sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Eu também não olho nem leio veja!

Assim como meu colega jornalista Jorge Correa, eu também me nego a olhar e ver a fabriqueta de 'factóides' em que se transformou a veja!
Todo meu apoio ao texto no seu blog de ontem, que reproduzo abaixo:
Blog Correando – V eja: não leio!
Terça-feira, 13 de Novembro de 2007
Ao abrir minha caixa de correspondência na noite de ontem, tive uma desagradável surpresa. A revista Veja estava ali dentro, junto com uma cartinha da sua gerente de assinaturas, Alessandra Pallis. Em tom coloquial, ela se dirigia a mim. Vale a pena reproduzir aqui o que esta revista vem fazendo com muita gente:
PRESENTE DE VEJA: 6 EDIÇÕES PARA VOCÊ.
Aqui está o primeiro exemplar.
Prezado Jorge,
Sabe que você está ganhando um presente? Porque você é uma pessoa especial e temos certeza de que vai gostar de se informar com VEJA, a revista mais lida e comentada do país.
VEJA traz reportagens exclusivas, análises claras e objetivas dos principais fatos da semana que vão repercurtir no Brasil, no mundo e na sua vida.
Experimente! VEJA informa, entretém e interessa a toda a sua família.
É uma satisfação estar em sua casa. Boa leitura.
Alessandra Pallis, gerente da Assinaturas – VEJA
Esta carta, junto com a edição semanal de revista, soou como deboche para mim. A revista que mente, que pratica o anti-jornalismo e que calunia jamais terá minha leitura. As reportagens exclusivas citadas por Alessandra são arranjandas e despidas de qualquer apuração, e não são isentas e imparciais. Ou seja, representa a opinião direitosa dos donos da publicação. Em suma, é tendenciosa, panfletária, fábrica de ‘factóides’, conservadora e contrária aos movimentos sociais.
Por isso, entendo que, de forma alguma, ela informa, entretém e interessa a toda a minha família, como tenta me convencer a pessoa que assina a carta.
Boa leitura? Não leio. Não vejo.

2 comentários:

José Heber de Souza Aguiar disse...

hehehe Escrevi recentemente uma crônica chamada: "Jornalismo e segundas intenções: a Veja, meu professor, e eu".

Além de mostrar alguns exemplos do porquê não ser fã da revista, mostro minha indignação em relação a um certo professor que se imagina culto... mas que carrega as opinões horrorosas dessa revista.

É uma coisa séria.

Logo postarei a crônica. Está em fase de revisão.

Muito bom passar por aqui.

Té mais.

JH.

Aprendendo sempre! disse...

fiquei curioso em saber quem era esse professor!... fico então à espera da prometida crônica!
bom domingo!