sábado, 13 de setembro de 2008

lourdes

Por que Lourdes continua atraindo multidões?
Uma jornalista e escritora compartilha seus pensamentos sobre LourdesCOLUMBUS, OHIO, sexta-feira, 12 de setembro de 2008 (ZENIT.org) - O mundo de hoje poderia aprender muito com a vidente Bernadete Soubirous de Lourdes, afirma a autora de um novo livro sobre as aparições marianas à menina francesa.
Elizabeth Ficocelli, jornalista e autora de «Lourdes: Font of Faith, Hope and Charity» (Lourdes: Fonte de Fé, Esperança e Caridade - Paulist Press), confessa sua esperança de que Bento XVI apresente ao mundo o exemplo da santa quando visite Lourdes, de 13 a 15 de setembro.
Nesta entrevista concedida à Zenit, Ficocelli comenta os motivos pelos quais continua aumentando a popularidade desse lugar de peregrinação, sua própria experiência em Lourdes e o que espera que Bento XVI destaque durante sua visita.
– O que atrai em Lourdes, especialmente para aqueles que a visitam provenientes do exterior?
– Ficocelli: Há muitos fatores que atraem as pessoas a Lourdes, inclusive atravessando oceanos e continentes. Certamente, mantém-se a esperança de milagres físicos, como ocorreu desde os primeiros dias das aparições. Isso se evidencia no número de peregrinos com doenças e deficiências físicas que visitam a capela a cada ano desde todas as partes do mundo – mais de 70 mil – e nos 100 mil voluntários que viajam com eles para assisti-los durante sua peregrinação.
Menos visíveis, mas não por isso menos importantes, são os peregrinos que vão a Lourdes esperando uma cura mental e emocional. Isso pode incluir a cura da depressão, do distúrbio bipolar e dos vícios de todo tipo.
As pessoas também se sentem atraídas por Lourdes por causa de motivos espirituais. Alguns vão para agradecer favores que lhes foram concedidos. Outros vão por respeito a Nossa Senhora e às mensagens de oração e penitência que Ela comunicou na gruta.
Muitos peregrinos de Lourdes – incluindo a mim mesma – viram-se surpreendidos pela conversão espiritual que experimentam no santuário durante momentos comoventes, como a participação das procissões ou a realização de uma confissão profunda e sentida.
– Você teve acesso sem precedentes a alguns dos personagens-chave em Lourdes. Como aconteceu isso e em que ajudou o seu livro?
– Ficocelli: Devo agradecer a Deus por cada aspecto deste livro, desde o convite a escrevê-lo até minha experiência de peregrinação e o acesso sem precedentes. Estive em Lourdes com personagens-chave. Marlene Watkins, a quem antes mencionei, foi a primeira porta importante que Deus me abriu. Esta «veterana» de Lourdes me apresentou ao Pe. Regis-Marie de La Teyssonniere, uma fonte inestimável.
O Pe. Regis-Marie foi padre geral em Lourdes durante 10 anos. É um dos principais especialistas, escritor e conferencista das aparições, ficando atrás apenas do grande teólogo mariano, o Pe. René Laurentin.
Felizmente para mim, o Pe. Regis-Marie falava inglês. Ele se ofereceu amavelmente para revisar meu manuscrito para evitar qualquer inexatidão no relato da história das aparições que pode ter-se arrastado nos numerosos livros sobre Lourdes. O padre também me conseguiu entrevistas com algumas figuras importantes do santuário, inclusive o bispo de Tarbes e Lourdes, Dom Jacques Terrier, o Pe. Patrick-Louis Desprez, capelão geral, o Dr. Patrick Theiller, diretor médico, Gabriel Barbry, antigo presidente da hospitalidade, Philippe Tardy-Joubert, coordenador da Conferência da Hospitalidade Internacional, o Pe. Raymond Zambelli, reitor, Pierre Adias, diretor de comunicação, numerosos capelães, voluntários e outros.
Estas fascinantes entrevistas me permitiram apresentar um ponto de vista único do santuário hoje e sua importância para o futuro. Pude explorar para meus leitores especialmente o complexo processo de autentificação dos milagres de Lourdes; a poderosa conversão espiritual que acontece diariamente nos confessionários, como testemunham os capelães que lá realizam seu apostolado; a rede inigualável de voluntários no santuário e o notável efeito em todos os peregrinos; as lembranças pessoais das testemunhas das visitas históricas do Papa João Paulo II a Lourdes; e como o santuário está qualificado e preparado para ajudar os esforços da Igreja universal na evangelização do mundo.
– Que falsas idéias você encontrou sobre o santuário ao pesquisar para seu livro?
– Ficocelli: Existem aqueles católicos que quiseram catalogar Lourdes como «espiritualidade pré-Vaticano II»; em outras palavras, algo pitoresco e que talvez pareça superstição, mas na realidade não tem relevância para o mundo moderno.
Senti que nada poderia estar mais distante da verdade. Minha experiência na hora de pesquisar e escrever este livro me convenceu de que Lourdes é um importante centro do catolicismo, um lugar onde nossa fé é viva, vibrante e atraente para as pessoas de qualquer idade, estilo de vida e, inclusive, crença religiosa.
Por exemplo, se o seu conceito de Lourdes é o de um lugar para pequenas senhoras idosas que manuseiam rosários, ficará surpreso diante da grande presença de jovens que visitam e trabalham no santuário. Lourdes é um ímã para os jovens do mundo inteiro. Podem se identificar de verdade com Bernadette Soubirous, que tinha 14 anos na época das aparições. Bernadete é um ícone para os jovens católicos, que também podem ser poderosos instrumentos para mudar o mundo quando dizem «sim» a Deus. Os jovens não só são bem-vindos ao santuário, mas também são necessários, porque muitos dos postos de voluntários requerem da força física, do vigor e da exuberância característicos dos jovens.
Em segundo lugar, Lourdes não é um fenômeno meramente católico. É verdade que a grande maioria dos peregrinos é católica. Mas o santuário também atrai protestantes, muçulmanos e budistas – inclusive o próprio Dalai Lama –, que consideram Lourdes como um importante centro espiritual para o mundo de hoje. Inclusive se sabe que ateus vão ao santuário, a maioria por curiosidade, tentando compreender a poderosa atração desse tipo de lugares. Muitas pessoas se converteram por sua experiência positiva em Lourdes.
Finalmente, Lourdes tem uma grande relevância, não só para o hoje, mas também para o futuro da nossa Igreja. Não é, insiste Dom Jacques Terrier, um museu histórico para comemorar um evento do passado, mas sim um santuário vivo que continua levando as pessoas a uma espiritualidade mais profunda. É por isso que trabalhei incessantemente com os líderes das organizações de peregrinação de toda a Europa para discernir as áreas específicas nas quais Lourdes pode oferecer à Igreja universal idéias e experiências. Estas áreas incluem a missão da Igreja com relação aos doentes, às pessoas com deficiência, aos jovens, à paz, a Maria, à promoção da Eucaristia, ao serviço aos demais, aos marginalizados, às nações, e em relação também com a unidade dos cristãos e o diálogo inter-religioso.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

empurrões

Os empurrões do Espírito
Estamos preocupados em não perder os bons cristãos, quando o mais importante é ir aos outros e ajudá-los a conhecer Jesus Cristo.
Jaime Carlos Patias – 12/09/2008
Durante o 3º Congresso Americano Missionário e 8º Congresso Missionário Latino-Americano realizado entre os dias 12 e 17 de agosto, em Quito, dom Luis Augusto Castro, arcebispo de Tunja, Colômbia, um dos expoentes nas principais conferências do evento, concedeu entrevista exclusiva à revista Missões. O arcebispo, missionário da Consolata, é ex-presidente da Conferência Episcopal da Colômbia e não mede esforços para mediar o diálogo entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o Governo.
Dom Castro, para onde vai a missão hoje?
É bom retomar um conceito da encíclica Redemptoris Missio, muito importante sobre a missão da Igreja que é tudo o que compreende a atividade evangelizadora. Porém, segundo os destinatários dessa missão existem modalidades específicas que podemos definir em três tipos, sendo a primeira a missão pastoral, que acompanha os cristãos no crescimento da fé. O segundo grupo são os cristãos que se afastaram. Para eles a missão é nova evangelização para recuperar aqueles que esqueceram de Jesus Cristo. A terceira forma de missão é destinada àqueles que ainda não conhecem Jesus Cristo como Deus e Senhor, ou seja, o primeiro anúncio. Trata-se de acender o fogo pela primeira vez. Essa é a missão Ad Gentes da qual fala o CAM 3 – Comla 8. Acontece que hoje, numa família podemos encontrar essas três situações. A separação é mais teórica, porém, nos ajuda a entender a diferença entre essas três dimensões.
O Senhor acha que a Igreja local está comprometida com a missão Ad Gentes como prioridade?
As dioceses devem entender que os missionários dos Institutos e Congregações são um apoio para a missão Ad Gentes, mas isso não lhes tira a responsabilidade de lançarem-se além de suas fronteiras. A diocese tem uma área territorial porque deve interessar-se pelas comunidades cristãs desse território. Dentro desses limites, existe de tudo um pouco. Cristãos, não-cristãos, pessoas que abandonaram, que esfriaram sua fé. Cada uma delas tem um desafio missionário dentro de si mesma. Contudo, cada diocese deve saber que, em virtude de ser católica, deve projetar-se universalmente. Por isso há uma missão Ad Gentes que é Ad Intra e outra Ad Extra, isto é, para fora. As duas são importantes. Temos esquecido um pouco da missão para fora e, muitas vezes, nem sequer nos preocupamos com a missão Ad Intra. Estamos preocupados em não perder os bons cristãos, quando o mais importante é ir aos outros e ajudá-los a conhecer Jesus Cristo.
Este é o 3º Congresso abrangendo toda a América. Alguma problemática em relação à integração América Latina e América do Norte?
Os países da América do Norte, Estados Unidos e Canadá tiveram um compromisso missionário muito interessante, especialmente com a África e a Ásia (a América do Norte envia 8.193 missionários e recebe 1.645). Porém agora, eles devem responder a um desafio missionário diferente que é o das migrações. Por isso a América Latina deve colaborar com eles no sentido missionário. Muitos católicos latino-americanos chegam ao Canadá e Estados Unidos e se perdem. Com razão os bispos estão preocupados em proporcionar um acompanhamento aos migrantes, somando esforços para um trabalho integrado no continente. Eu creio que vivemos um despertar missionário nas Américas e tudo isso é possível graças a congressos como esse.
O senhor publicou um livro intitulado “Fé Missionária, Fé de Primeira”. Por que esse título?
Escrevi esse livro pensando nos leigos e em colaboração com o Celam por ocasião da Conferência de Aparecida. Procurei utilizar uma linguagem clara e popular para explicar as dificuldades teológicas que geralmente são difíceis para a leitura. Tratei de escrever capítulos breves para facilitar a assimilação e espero que o livro ajude a criar consciência missionária sobre a missão Ad Gentes. É um texto que responde cem perguntas sobre a questão missionária, uma pequena enciclopédia de missiologia.
Em que os temas centrais do Congresso: Discipulado, Pentecostes e Evangelização contribuem para intensificar a missão além-fronteiras?
Entendo o discipulado na linha do documento de Aparecida, um discipulado missionário. Tomou-se em consideração o aspecto missionário. Por isso tivemos duas conferências que discorreram sobre o discipulado e a outra sobre o ser missionário. A missão não é algo que brota da natureza humana, mas é ação do Espírito de Deus. Assim como Santa Teresinha desejava ser missionária de norte a sul, e o foi de fato, na oração e sacrifício, todos podemos fazer missão. É como em uma equipe de astronautas. Apenas três chegam à lua, mas por detrás, há uma equipe de apoio com a mesma mentalidade para que a viagem saia bem. Se todos têm uma mentalidade missionária, uns partem, outros ficam, conforme a vocação de cada um.
O senhor fala dos empurrões do Espírito. O que quer dizer com isso?
Eu quis destacar como idéia-chave os empurrões do Espírito para todos os lados. Aparecida usou conceitos muito mais elegantes, mas a idéia é a mesma. O que se espera é que cada um seja dócil aos empurrões que recebe do Espírito.
Que avaliação o senhor faz da Conferência de Aparecida um ano depois?
Há poucos dias fiz uma conferência sobre Aparecida e comecei contando uma história de um rapaz que estava se afogando em um lago e sua mãe estava à margem. Lá havia um homem perto, com capacidade para salvá-lo. A mãe gritava para ele: por favor, ajude-o! Mas o homem permanecia sem reação. O filho perdeu as forças e começou a afundar, então o homem levantou-se rapidamente, saltou como uma flecha, agarrou o rapaz e o retirou da água. A mãe perguntou por que havia esperado tanto para agir e o homem respondeu: se eu agisse antes, seu filho teria força e afundaríamos nós dois. Se eu esperasse um pouco mais, ele morreria afogado. Agi no momento preciso. Da mesma forma Aparecida chegou em um momento preciso, quando havia uma sensação na América Latina de que estávamos afundando. Como um acontecimento do Espírito, Aparecida chega e gera um novo alento evangelizador. Uma nova audácia apostólica. Um novo empurrão missionário. Foi uma resposta exata para uma necessidade vivida pela Igreja na América.
Jaime Carlos Patias, imc, é diretor da revista Missões e mestre em Comunicação.
Os 10 “empurrões” do Espírito Santo, de acordo com dom Castro:
1. Para fora: quando o Espírito nos toca, nos empurra para fora das nossas fronteiras.
2. Para todos: não existem mais fronteiras religiosas ou culturais. As sementes do verbo estão espalhadas em todas as culturas e expressões.
3. Para dentro: leva-nos para dentro da Igreja para construirmos a comunhão, unidade, força da missão.
4. Para o fundo: faz-nos entrar em profundidade, vivendo uma espiritualidade missionária que deve estar aberta a todas as espiritualidades, colhendo o novo.
5. Para o lado: faz-nos olhar quem está ao nosso lado, para vencer o “câncer” da exclusão social, vivendo e construindo a solidariedade.
6. Para trás: faz-nos olhar o passado para retomá-lo com coragem, recuperando nossa história, nossas raízes.
7. Para frente: torna-nos pessoas de esperança, olhando para frente sem desanimar.
8. Para baixo: faz-nos olhar a natureza, a criação, as plantas, animais, a mãe terra. Ela merece a nossa atenção e respeito, pois está cheia de dignidade.
9. Para cima: é o convite à santidade, pois o verdadeiro missionário é santo.
10. Para além-fronteiras: é missão não só “do” Continente, mas “desde” o nosso Continente para todas as nações. Só o fogo do Pentecostes pode nos levar a cumprir tudo isso.
Acesse: www.revistamissoes.org.brफ

adolescente

Me dá um minuto, pai!
Padre Zezinho, scj - 12/09/2008
Oi, pai! Vou roubar um minuto do seu descanso. Senta aí, e me ouve. Vou dizer o que eu penso de você e você vai ter que me ouvir, como eu às vezes tenho que ouvir os seus sermões, que às vezes eu acho que não mereço e às vezes até acho que poderiam ser mais pesados! Vou dizer que pai você tem sido nesta casa, mas não se preocupe. Vou pegar leve!
Sei de muitos filhos que gostariam que os pais lhes dessem mais tempo e chegassem mais perto deles. Não se sentem amados nem compreendidos e há uma certa mágoa no coração, quando falam dos seus pais. Alguma coisa não deu certo entre os dois e ele foi embora viver com outra. Em muitos casos, ela, com outro.
Não é o meu caso. Vocês dois se entendem, se querem, me aceitam e eu compreendo que nem sempre você pode me dar tudo o que eu peço, quero ou preciso. Sei da sua luta por nos fazer felizes e sei que você não é um super homem. É meu pai e cuida muito bem de mim. Você é um homem que sabe amar muito bem!
Sabe aquele espermatozóide que encontrou aquele óvulo da mulher que você amava e ama até hoje? Pois é, pai, ele se fez pessoa e hoje tem treze anos.
Ontem a vó me falou da alegria que foi para a mamãe e para você a notícia de que eu tinha acontecido. O vô disse que, quando soube que eu nasceria, você abraçou a minha mãe e a levantou até o teto, correu para o quintal e deu três cambalhotas. Não perguntou se seria homem ou mulher. Telefonou para seus pais e amigos e gritava que agora já era pai e Deus lhe dera a graça de se multiplicar. Exagerado como sempre!
Pois é, pai. Eu também tenho vontade de dar umas cambalhotas e gritar que tenho mãe maravilhosa e pai espetacular. Tenho o maior orgulho de vocês dois. Vocês são bons. Vivem um pelo outro e pelos seus dois filhos: seu guri e sua guria. Vocês são pai e mãe nota dez!
É claro que às vezes a gente não se entende, eu levanto minha voz, discuto e grito que vocês não me entendem, você faz aquela cara de pai chateado que não vai aceitar desrespeito, depois eu peço desculpas porque meu temperamento às vezes me vence. Eu quero mostrar quem sou e você tem quer mostrar quem manda em casa. Você vence e eu perco. Fazer o quê, se ainda não cheguei à sua maturidade? Mas eu chego lá, pai! Sou lutador como você!
Apesar das nossas brigas porque eu quero e você não quer; apesar dos meus que-é-que-tem-pai? eu quero que saiba que entendo e quero sua autoridade. Eu sei que às vezes você é exigente porque quer me formar para a vida que eu ainda não saquei como é. Tenho treze anos, né, pai. Sei muita coisa, mas é claro que não sei o que você sabe! Tenho colegas que fazem o que querem e agem como se o pai não significasse nada para eles e para elas. Eu não posso dizer o esmo. Seria mentira. Você se importa comigo e eu como você. Você me quer bem e eu quero você bem!
Amo você e amo a minha mãe que você, brincando comigo, diz que, primeiro ela é sua. Eu deixo, pai! Eu preciso dela e você também precisa. E acho que ela também precisa de nós três quando se aninha no seu peito e puxa a gente para o colo dela.
Pensando bem, eu entendo você, pai! Você sempre quis ser pai e, pelo visto, sempre vai querer. E nós realizamos seu sonho. Mas a recíproca também é verdadeira. Do ano passado para cá, depois que o Juliano morreu com um tiro no rosto, disparado por um bandido na porta da escola e o pai dele deu aquele show de paternidade, eu entendi melhor o que é criar e chorar por um filho. Admirei o pai dele. Homem forte, pai!
Não sei se isso lhe fará bem, mas quero que saiba: Depois de ver você em ação, ficou bem mais claro para mim a existência de Deus e o fato de ele ser Pai de tudo e de todos. Quero sempre repetir a palavra “pai!”, quando falar sobre você ou com você.
Ter nascido de você e de mamãe e crescido com você por perto, me faz um bem enorme! Às vezes eu rezo por meus amigos que não tiveram a mesma sorte que eu tive. Espero que, do jeito deles, acabem perdoando e reencontrando seus pais, e ou alguém que os trate como filhos.
Quando a nós aqui em casa: que seja assim por toda a nossa vida...!
Tá aí o meu discurso, pai! Passei do minuto que lhe pedi, mas acho que valeu a pena. No dia dos pais, eu, que já virei adolescente, e adolescente não gosta muito de nhem nhem nhem e abraço de pai ou de mãe na frente dos amigos, vou vencer minha resistência e te fazer um carinho. – Ave, César, tua prole te saúda! Toca aqui, pai! Você é super-mega-ultra-plus-hiper-demais!
E que Deus te abençoe muito, viu?
Fonte: http://catolicanet.com/?system=news&action=read&id=49700&eid=301

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Brasil lidera ranking mundial de otimismo
Rio — O povo brasileiro espera uma vida melhor nos próximos cinco anos, revelou pesquisa da Fundação Getúlio Vargas। Conforme o estudo realizado com 150 mil pessoas em 132 países e com base no banco de dados do Gallup World Poll, o Brasil é líder mundial em expectativa de felicidade. Os entrevistados tiveram de pontuar entre zero e dez a satisfação esperada para daqui a cinco anos. A nota média da população brasileira para felicidade futura foi 8,78 – a maior entre os países pesquisados. Em seguida está a Venezuela (8,52) e a Dinamarca (8,51).
Feito entre jovens, o levantamento mostra também que os brasileiros são os mais otimistas। Segundo o economista responsável pelo estudo, Marcelo Neri, vários indicadores sociais de educação e emprego, por exemplo, melhoraram nos últimos anos, o que contribuiu para uma boa avaliação de futuro. 'O futuro está chegando de maneira mais sustentável, por meio do mercado de trabalho e da educação', observou. Disse ainda que a renda do jovem cresceu nos últimos quatro anos a uma taxa de 10,5% ao ano. Comentou que em 2007, 91% das vagas de emprego formal foram preenchidas por pessoas entre 15 e 29 anos.
Editorial Correio do Povo: O otimismo dos brasileiros
A pesquisa divulgada pela Fundação Getúlio Vargas nessa terça-feira dá bem idéia de o quanto os brasileiros são persistentes: tiraram o primeiro lugar no ranking da felicidade futura. Logo após o Brasil, vêm a Venezuela e a Dinamarca. O levantamento deu-se a partir de dados coletados pelo Gallup World Poll e abrangeu 132 países, com atribuições de notas entre zero e 10 à satisfação projetada para os próximos cinco anos.
Algumas causas têm contribuído para tanto, como o crescimento do emprego formal e a melhoria dos índices socioeconômicos. Até mesmo a distribuição de renda, sempre em nível crítico, obteve tênue melhora com os programas sociais, a exemplo do Bolsa-Família.
Com esse clima mais favorável, muitas pessoas já estão tomando medidas a curto prazo para planejar suas vidas no período do qüinqüênio que se avizinha. Muitos estão procurando trabalho, outros capacitação e milhares estão retornando aos bancos escolares para obter uma qualificação melhor, que lhes garanta o sustento e uma ocupação digna, com valorização profissional.
Entretanto, é preciso que se diga que essa subjetividade, não obstante todo o seu caráter animador num contexto em que os cidadãos devem procurar seu espaço e contribuir para que o dinamismo da economia se mantenha e se aprofunde, deve vir acompanhada de medidas concretas por parte do poder público. Pontos de programas adotados, como o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), terão de ser executados nos níveis em que foram propostos para que a realidade seja modificada para melhor, com mais fluxos de bens e de serviços e mais emprego de mão-de-obra em todos os setores.
Para o economista Marcelo Neri, em invocação da fábula de La Fontaine, os brasileiros estão mais para cigarra que para formiga. Isso faz com que haja uma profunda reflexão para que certos parâmetros culturais sofram alterações. Afinal, somente com muito trabalho atingiremos um desenvolvimento do país nos níveis há muito esperados. A dívida social é muito grande e apenas com investimentos efetivos, neutralizando-se a corrupção, por exemplo, poderemos ter o país em harmonia, melhorando educação, saúde, saneamento, segurança e outros pontos hoje ainda deficientes em relação às necessidades da população.
Fonte: Correio do Povo - Porto Alegre, RS, 03 09 2008.
Notícia divulgada no portal Brasil-Alemanha www.brasilalemanha.com.br

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Taizé
Taizé: Neste final de Verão ainda se ouvem na colina conversas em muitas línguas। Na oração comunitária podemos até reconhecer que uma das leituras é feita em chinês. E os cânticos em holandês anunciam já a realidade plurilinguística da cidade de Bruxelas, que acolherá no final do ano o próximo Encontro Europeu.Entre os alegres acontecimentos deste final de Verão, podemos destacar o compromisso para toda a vida do irmão Leandro, da Argentina, e a entrada na comunidade de um jovens basco. Para muitos dos participantes nos encontros, foi muito marcante acompanhar na oração comunitária estas decisões para toda a vida.Numa das suas meditações de quinta-feira à noite, o irmão Alois falou sobre este apoio mútuo na fé que podemos dar-nos uns aos outros: «Depois de uma passagem por Taizé, muitos jovens questionam-se sobre como aprofundar uma comunhão com Deus de regresso à vida quotidiana. Vemos que há cada vez mais jovens, particularmente na Europa, que têm a impressão de estar demasiado sozinhos na sua procura de Deus. Tenham coragem, mesmo entre amigos, de falar sobre a fé. Apoiar-nos mutuamente torna-se indispensável.»A preocupação da continuidade da experiência de Taizé ao regressar a casa, nas terras e paróquias de cada um, também foi um tema central no tempo de partilha com D. Claude Dagens, bispo de Angoulême. Ele foi um dos responsáveis da Igreja que passou nestes dias pela colina, tal como D. Jean-Pierre Bassene, de Kolda, no Senegal.- Nos encontros por paísesDurante este Verão, nos encontros que uma vez por semana reúnem todos os que vêm do mesmo país, os jovens da Sérvia partilharam sobre a sua experiência em Taizé. Entre outras questões, reflectiam sobre como poderá uma passagem pela colina ajudar a realizar de regresso a casa as suas expectativas. Eis a resposta de um jovem: «Viver sete dias com jovens de países e culturas diferentes, rezando, procurando a paz interior e partilhando, fortalece a nossa fé em Deus e também a confiança que temos em nós próprios. Assumir pequenas responsabilidades nas tarefas ligadas aos encontros ensina-nos a manter a paz interior, a ter paciência e amor, a ser solidários com os outros. A simplicidade e o desejo de viver de acordo com o Evangelho são características de Taizé que ajudam a descobrir as dimensões profundas da vida, em vez de pararmos à superfície das coisas e de apenas olharmos para os valores materiais. Uma passagem por Taizé dá-nos a possibilidade de olhar para o mundo de forma diferente, que nos dá coragem para enfrentarmos os problemas que vão surgindo».
- Uma semana com os 25-35 anosEm todas as semanas do Verão foram organizados grupos cujo tema se inspirou na Carta de Cochabamba, do irmão Alois. Uma jovem francesa, a Géraldine, participou num destes grupos, que reunia jovens dos 25 aos 35 anos: «Depois da introdução bíblica feita pelo irmão, reuníamo-nos em pequenos grupos. Mas, como sempre, fazer-nos compreender numa língua diferente da nossa foi um desafio... Por vezes surgia um leve sentimento de frustração quando nos faltavam as palavras. Mas graças à enorme paciência de uns e de outros, as ideias acabavam sempre por se conseguir expressar. E compreendíamos que, apesar das diferenças de origem, de crenças, de percursos de vida, encontramos sempre alguém com as mesmas perguntas que nós.A semana foi assim cheia de momentos de partilha, com as questões que eles levantam, e de tempos de oração. Sábado, dirigindo juntos um olhar sobre a semana, víamos o caminho que percorremos juntos, com Cristo. Tal como a imagem da luz partilhada na vigília de sábado à noite, eu regresso com vontade de transmitir o que recebi durante esta semana, empenhando-me para continuar a alimentar a minha relação com Deus.»«Ecos dos encontros de jovens»: http://www।taize.fr/pt_article7203.html। Domingo
7 de Setembro: a Eucaristia será transmitida pela televisão
No domingo 7 de Setembro de 2008, a Eucaristia na igreja da Reconciliação em Taizé será transmitida pela televisão, a partir das 10:55 (hora francesa): Le Jour du Seigneur/France 2।O irmão Alois fará a homilia, em forma de meditação.
हटp://www।lejourduseigneur।com/emissions/programme/messe_a_taize/emission

alta sensibilidade

Andar de bicicleta com os filhos, não tem preço; jogar futebol de areia com eles, não tem preço; cruzar na medida para que o maior faça o gol de bicicleta, não tem preço; ajeitar a bola para o menor bater de sem-pulo, não tem preço; transformar o fim da tarde de domingo em miniolimpíada de bairro e, junto com os filhos, atirar o cabo da vassoura como se fosse lançamento de dardo, não tem preço; ouvir o pedido do filho maior para fazer junto a caminhada, não tem preço; assistir com o filho menor a um episódio, em DVD, do Sítio do Picapau Amarelo, não tem preço. Ter o coração aberto e o tempo necessário para curtir estes momentos, não tem preço. Ser pai, não tem preço.
enviada por Marcelo Pereira