Despedida da Irmã Alice Lafuente, MSSp
Ontem tive oportunidade de participar, junto com mais dois coirmãos lassalistas moçambicanos, da missa de corpo presente antes do funeral da irmã Alice Lafuente, uma missionária filipina que atuou por 14 anos em terras moçambicanas. Ela faleceu repentina e inesperadamente no domingo passado, dia 10 de Fevereiro, pelas 10h30, no hospital de Chimoio, vítima de malária cerebral. Ontem de manhã o seu corpo foi trazido daquela cidade para Beira, e a missa foi oficiada por mais de 10 padres na igreja matriz da Paróquia de Matacuane, ao meio-dia.
Antes da bênção final foram lidas algumas mensagens em despedida da missionária falecida. A primeira pessoa a falar foi irmã Elzi Bittencourt, das Irmãs Salvatorianas de Messica, em representação da Cirm-Conferemo de Chimoio. Depois foi a vez de uma das coirmãs da falecida, que apresentou belo panegírico da bela vida da irmã Alice. Seguiu-se outra coirmã, que falou em nome das Irmãs Missionárias Servas do Espírito Santo para agradecer a todas as pessoas presentes à missa, sobretudo padres e religiosas que viajaram de longe, e ainda ao pároco da Paróquia São João Batista de Matacuane, na Beira, que permitiu que a celebração fosse realizada na sua igreja. E por fim um representante da paróquia que hospedou a celebração fez uso da palavra para dizer que em nossa vida passamos por momentos agradáveis e alegres e por outros menos alegres e agradáveis... mas que este momento que estávamos vivendo possuía um pouco dos dois aspectos: de um lado, vivemos um momento de tristeza, porque nos despedimos duma pessoa querida que nos deixou de forma inesperada; e de outro, também é um momento alegre porque sabemos, pela nossa fé cristã, que irmã Alice está no convívio da felicidade eterna que ela construiu ao longo de sua vida como religiosa e missionária.
Já eram quase 14 horas quando saímos da igreja e seguimos o carro fúnebre levando a urna da falecida até o cemitério Santa Isabel da Beira. Chegados lá, tivemos que esperar por mais de meia hora até ser aberta a sepultura, devido à grande quantidade de água no solo, que quase impediu a realização do sepultamento. Assim mesmo, o sepultamento aconteceu pelas 15 horas, e o túmulo da irmã Alice ficou bem enfeitado de flores, símbolo da vida simples e alegre que viveu nos seus quase 59 anos de existência.
Não conheci pessoalmente a falecida। Mas pelo testemunho das pessoas que falaram dela, pude perceber que foi uma pessoa simples, humilde, serena e alegre. Como professora que foi toda a vida, com certeza ensinou mais pelo exemplo da sua vida do que com muitas e belas palavras. Que o seu exemplo de vida permaneça sempre com quem conviveu com ela e que tiveram a ventura de terem sido seus alunos! E manifeste a todos que vale a pena doar a vida pela promoção humana e desenvolvimento social dos mais fracos e esquecidos da sociedade de hoje!
Ontem tive oportunidade de participar, junto com mais dois coirmãos lassalistas moçambicanos, da missa de corpo presente antes do funeral da irmã Alice Lafuente, uma missionária filipina que atuou por 14 anos em terras moçambicanas. Ela faleceu repentina e inesperadamente no domingo passado, dia 10 de Fevereiro, pelas 10h30, no hospital de Chimoio, vítima de malária cerebral. Ontem de manhã o seu corpo foi trazido daquela cidade para Beira, e a missa foi oficiada por mais de 10 padres na igreja matriz da Paróquia de Matacuane, ao meio-dia.
Antes da bênção final foram lidas algumas mensagens em despedida da missionária falecida. A primeira pessoa a falar foi irmã Elzi Bittencourt, das Irmãs Salvatorianas de Messica, em representação da Cirm-Conferemo de Chimoio. Depois foi a vez de uma das coirmãs da falecida, que apresentou belo panegírico da bela vida da irmã Alice. Seguiu-se outra coirmã, que falou em nome das Irmãs Missionárias Servas do Espírito Santo para agradecer a todas as pessoas presentes à missa, sobretudo padres e religiosas que viajaram de longe, e ainda ao pároco da Paróquia São João Batista de Matacuane, na Beira, que permitiu que a celebração fosse realizada na sua igreja. E por fim um representante da paróquia que hospedou a celebração fez uso da palavra para dizer que em nossa vida passamos por momentos agradáveis e alegres e por outros menos alegres e agradáveis... mas que este momento que estávamos vivendo possuía um pouco dos dois aspectos: de um lado, vivemos um momento de tristeza, porque nos despedimos duma pessoa querida que nos deixou de forma inesperada; e de outro, também é um momento alegre porque sabemos, pela nossa fé cristã, que irmã Alice está no convívio da felicidade eterna que ela construiu ao longo de sua vida como religiosa e missionária.
Já eram quase 14 horas quando saímos da igreja e seguimos o carro fúnebre levando a urna da falecida até o cemitério Santa Isabel da Beira. Chegados lá, tivemos que esperar por mais de meia hora até ser aberta a sepultura, devido à grande quantidade de água no solo, que quase impediu a realização do sepultamento. Assim mesmo, o sepultamento aconteceu pelas 15 horas, e o túmulo da irmã Alice ficou bem enfeitado de flores, símbolo da vida simples e alegre que viveu nos seus quase 59 anos de existência.
Não conheci pessoalmente a falecida। Mas pelo testemunho das pessoas que falaram dela, pude perceber que foi uma pessoa simples, humilde, serena e alegre. Como professora que foi toda a vida, com certeza ensinou mais pelo exemplo da sua vida do que com muitas e belas palavras. Que o seu exemplo de vida permaneça sempre com quem conviveu com ela e que tiveram a ventura de terem sido seus alunos! E manifeste a todos que vale a pena doar a vida pela promoção humana e desenvolvimento social dos mais fracos e esquecidos da sociedade de hoje!
Manga-Chingussura, Cidade da Beira, aos 13 de Fevereiro de 2008।
Irmão Hugo Bruno Mombach, FSC
Comunidade La Salle Beira Postulado
Comunidade La Salle Beira Postulado
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