Comunicando de Moçambique / 34
Manga Chingussura, Beira, 28 de Abril de 2009.
Olá, estimados familiares, Irmãos, amigas e amigos no Brasil e alhures!
No meu último boletim de notícias enviado sábado, acabei esquecendo de informar um evento importante que celebramos na terça-feira santa à noitinha, dia 7 de Abril. Agradeço ao Irmão Felipe Angst por ter me lembrado do fato. Vai acrescentado agora, em novo boletim. Trata-se da
No meu último boletim de notícias enviado sábado, acabei esquecendo de informar um evento importante que celebramos na terça-feira santa à noitinha, dia 7 de Abril. Agradeço ao Irmão Felipe Angst por ter me lembrado do fato. Vai acrescentado agora, em novo boletim. Trata-se da
Celebração da Páscoa judaica
A sugestão e a iniciativa dessa celebração foi dos coirmãos da Comunidade La Salle de Mangunde, que passaram conosco na Beira as duas semanas de “férias” entre o 1º e 3º trimestre letivo.
Este ano, as noites da semana santa estiveram iluminadas pela Lua cheia. Começamos a celebração ao ar livre, em frente à garagem da casa, com o acendimento do fogo. Presentes também as 6 Irmãs religiosas franciscanas, nossas vizinhas: as Hospitaleiras e as de Nossa Senhora. A certa altura, todas as luzes ao redor da casa e da garagem foram apagadas. Foi quando um gaiato perguntou onde se desligava a luz da Lua!... Cessados os risos em surdina e com uma grande vela acesa, seguimos em procissão até a área dentro da casa, cantando e rezando. Ali continuamos a celebração, conforme o ‘script’, do qual cada participante tinha uma cópia em mãos. Seguimos com algumas leituras e comentários bíblicos, cânticos e reza de salmos.
Essa celebração da Páscoa judaica é muito semelhante à da vigília pascal, nas igrejas católicas, no Sábado de Aleluia. A diferença maior está em que, a certa altura, os participantes são convidados a comer ervas amargas e pão ázimo. Este foi preparado em nossa casa mesmo. E as ervas amargas, algumas foram buscadas em nossa horta, e outras trazidas de Mangunde. Mais adiante também foi servido vinho branco e depois tinto. Terminada a celebração, seguiu-se o jantar preparado pela equipe comandada pelo Irmão Roberto Carlos Ramos, com saladas, pão e carne assada.
Como vários outros dos presentes, foi a primeira vez que participei desse tipo de celebração. Pude compreender melhor, ao mesmo tempo, a origem e a ligação da Páscoa cristã com a páscoa judaica. Ambas significam passagem: no Antigo Testamento, foi a passagem dos hebreus da escravidão egípcia para a liberdade da terra prometida; e no Novo Testamento, a passagem da libertação do pecado para a vida nova da graça trazida pela morte e ressurreição de Cristo. Todos quantos aderimos ao projeto de Cristo, estamos fortemente ligados pelos laços da fé e da esperança cristã.
Este ano, as noites da semana santa estiveram iluminadas pela Lua cheia. Começamos a celebração ao ar livre, em frente à garagem da casa, com o acendimento do fogo. Presentes também as 6 Irmãs religiosas franciscanas, nossas vizinhas: as Hospitaleiras e as de Nossa Senhora. A certa altura, todas as luzes ao redor da casa e da garagem foram apagadas. Foi quando um gaiato perguntou onde se desligava a luz da Lua!... Cessados os risos em surdina e com uma grande vela acesa, seguimos em procissão até a área dentro da casa, cantando e rezando. Ali continuamos a celebração, conforme o ‘script’, do qual cada participante tinha uma cópia em mãos. Seguimos com algumas leituras e comentários bíblicos, cânticos e reza de salmos.
Essa celebração da Páscoa judaica é muito semelhante à da vigília pascal, nas igrejas católicas, no Sábado de Aleluia. A diferença maior está em que, a certa altura, os participantes são convidados a comer ervas amargas e pão ázimo. Este foi preparado em nossa casa mesmo. E as ervas amargas, algumas foram buscadas em nossa horta, e outras trazidas de Mangunde. Mais adiante também foi servido vinho branco e depois tinto. Terminada a celebração, seguiu-se o jantar preparado pela equipe comandada pelo Irmão Roberto Carlos Ramos, com saladas, pão e carne assada.
Como vários outros dos presentes, foi a primeira vez que participei desse tipo de celebração. Pude compreender melhor, ao mesmo tempo, a origem e a ligação da Páscoa cristã com a páscoa judaica. Ambas significam passagem: no Antigo Testamento, foi a passagem dos hebreus da escravidão egípcia para a liberdade da terra prometida; e no Novo Testamento, a passagem da libertação do pecado para a vida nova da graça trazida pela morte e ressurreição de Cristo. Todos quantos aderimos ao projeto de Cristo, estamos fortemente ligados pelos laços da fé e da esperança cristã.
Rapidinha
· São José Operário: Na próxima sexta-feira, feriado do 1º de maio, como de hábito aqui na Beira, os padres e religiosos se reúnem no Centro de Formação Nazaré para a celebração da festa de São José Operário e dia dos trabalhadores. No programa consta palestra sobre o Ano Paulino, a ser proferida pelo padre Jesus Izibiria, dos Missionários de África, missa presidida pelo arcebispo dom Jaime Pedro Gonçalves, almoço de confraternização e tarde recreativa. Cada qual leva seu farnel para partilhar, além de algum número artístico para enriquecer a recreação.
Concluindo, transmito a todas/os meus melhores cumprimentos, junto com meu fraternal abraço e votos de bom êxito em seus trabalhos de cada dia!
Irmão Hugo Bruno Mombach, fsc
Jornalista Reg. 4065 DRT-RS – E-address: hbmom47@gmail.com
Visite meu blog: http://hbmom47.blogspot.com/ e faça seus comentários.
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Um comentário:
E por aqui estou.
Muito bom saber como andam animando a fé aí por Moçambique.
Fiz uma experiência parecida com essa quanto
estive em São carlos - SP. Lá o homens usávamos "o chapéuzinho redondo, a cuia de bispo" na cabeça haha Essa "cuia" em um nome, é claro, mas agora nao recordo. As mulheres não podiam usar.
Bom, apareça.
Abraço.
IrJH.
www.joseheber.blogspot.com
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