sábado, 24 de outubro de 2009

Atenção no olhar para apreciar com o coração

Aí vai mais uma das boas mensagens encontradas no blog do colega jornalista Jorge Correa:
Prestar atenção, enxergar com a alma e apreciar com o coração
Recebi, li e desconheço o autor. Mesmo assim, divido com vocês por identifi-car nestas palavras um ensinamento de vida. Lindo!
“Às vezes, é preciso esquecer um pouco a pressa e prestar mais atenção em todas as direções ao longo do caminho.
A pressa cega os olhos. E deixamos de observar tantas coisas boas e belas que acontecem ao nosso redor.
Às vezes, o que precisamos está tão próximo...
Passamos, olhamos, mas não enxergamos.
Não basta apenas olhar. É preciso saber olhar com os olhos, enxergar com a alma e apreciar com o coração”.
Fonteweb: http://jorgecorrea-correando.blogspot.com/

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Divertido, mas preocupante...

Gafes de jogadores de futebol
Com os milhões que eles ganham, ir à escola é “perda” de tempo mesmo!!!
“Chegarei de surpresa dia 15, às duas da tarde, vôo 619 da VARIG” (Mengálvio, ex-meia do Santos, em telegrama à família quando em excursão à Europa).
“Tanto na minha vida futebolística quanto com a minha vida ser humana” (Nunes, ex-atacante do Flamengo, em uma entrevista antes do jogo de despedida do Zico).
“Que interessante, aqui no Japão só tem carro importado” (Jardel, ex-atacante do Grêmio).
“As pessoas querem que o Brasil vença e ganhe” (Dunga, em entrevista ao programa Terceiro Tempo).
“Eu, o Paulo Nunes e o Dinho vamos fazer uma dupla sertaneja” (Jardel, ex-atacante do Grêmio).
“O novo apelido do Aloísio é CB, Sangue Bom” (Souza, meio-campo do São Paulo, em uma entrevista ao Jogo Duro).
“A partir de agora o meu coração só tem uma cor: vermelho e preto” (Jogador Fabão, assim que chegou no Flamengo).
“Eu peguei a bola no meio de campo e fui fondo, fui fondo, fui fondo e chutei pro fundo” (Jardel, ex- jogador do Vasco e Grêmio, ao relatar ao repórter o gol que tinha feito).
“A bola ia indo, indo, indo... e iu!” (Nunes, jogador do Flamengo da década de 80).
“Tenho o maior orgulho de jogar na terra onde Cristo nasceu” (Claudiomiro, ex-meia do Inter de Porto Alegre, ao chegar a Belém do Pará para disputar uma partida contra o Paysandu, pelo Brasileirão de 1972).
“Nem que eu tivesse dois pulmões eu alcançava essa bola". (Bradock, amigo de Romário, reclamando de um passe longo).
“No México que é bom. Lá a gente recebe semanalmente de 15 em 15 dias" (Ferreira, ex-ponta esquerda do Santos).
“Quando o jogo está a mil, minha naftalina sobe” (Jardel, ex-atacante do Vasco, Grêmio e da Seleção).
“O meu clube estava à beira do precipício, mas tomou a decisão correta, deu um passo à frente” (João Pinto, jogador do Benfica de Portugal).
“Na Bahia é todo mundo muito simpático. É um povo muito hospitalar” (Zanata, baiano, ex-lateral do Fluminense, ao comentar sobre a hospitalidade do povo baiano).
“Jogador tem que ser completo como o pato, que é um bicho aquático e gramático” (Vicente Matheus, eterno presidente do Corinthians).
“O difícil, como vocês sabem, não é fácil” (Vicente Matheus).
“Haja o que hajar, o Corinthians vai ser campeão” (Vicente Matheus) – Sem dúvida, a melhor!
“O Sócrates é invendável, inegociável e imprestável” (Vicente Matheus, ao recusar a oferta dos franceses).

Boletim nº 42, de 21 Outubro 2009

Comunicando de Moçambique / 42
Manga Chingussura, Cidade da Beira, aos 21 de Outubro de 2009.
Olá, estimados Irmãos, familiares, amigas e amigos no Brasil e alhures!
Eleições gerais e legislativas em Moçambique
Na próxima quarta-feira, 28 de outubro, acontecem as quartas eleições gerais multipartidárias e primeiras para as assembleias provinciais em Moçambique.
Além do presidente da República e deputados para a Assembleia da República (congresso nacional), serão eleitos pela 1ª vez deputados para as Assembleias Provinciais (de lembrar que os governadores provinciais ainda são nomeados pelo presidente da República). Para presidente do país concorrem três candidatos. Na ordem como aparecem no ‘boletim de voto’ (cédula eleitoral) são: o atual presidente do Conselho Municipal da Beira (prefeito), Davis (lê-se Deivis) Simango, do MDM (Movimento Democrático de Moçambique), partido criado no 1º semestre deste ano; o atual presidente da República, Armando Emílio Guebuza, da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique); e o presidente da Renamo (Renovação Nacional de Moçambique), Afonso Djaklama, que concorre pela 4ª vez. A campanha eleitoral, iniciada dia 13 de setembro passado, termina no próximo domingo, dia 25.
Todos os moçambicanos são instados a se dirigirem em massa às urnas, e assim colaborar para a consolidação da paz e da democracia duramente conquistadas há 17 anos. De recordar que no passado dia 4 de outubro transcorreu o 17º aniversário da assinatura do AGP (acordo geral de paz) entre os então presidentes da Frelimo e Renamo, Joaquim Chissano e Afonso Djaklama. O ato teve lugar em Roma, nas dependências da Comunidade Santo Egídio, mediadora das conversações ao longo de dois anos e que resultaram no AGP. Como a data neste ano caiu num domingo, foi festejada com feriado na segunda-feira, dia 5.
Comício da Frelimo no Bairro Chingussura
Em sua edição de sábado passado, o jornal ‘Diário de Moçambique’ publicou pequena reportagem sobre o showmício de Armando Guebuza, ocorrido na tarde anterior no campo de futebol do bairro Manga Chingussura. Até me surpreendi e fiquei admirado pela forma ordeira como o mesmo decorreu! O ato aconteceu no terreno do antigo estádio de futebol da Missão São Benedito, e não nas dependências da EJ23, como alguns veículos de comunicação informaram de forma equivocada. E foi assim em cumprimento da lei eleitoral, que no seu artigo 25 proíbe o uso de áreas militares, igrejas, escolas e postos de saúde como local para campanha eleitoral. Apenas não tivemos aulas na EJ23 no turno da tarde, devido ao barulho e grande movimentação de pessoas e viaturas nas vias de acesso à igreja e à escola. E antes das 18 horas estava tudo terminado, tendo sido possível realizar-se normalmente a missa das 18h na igreja matriz São Benedito, como acontece todas as sextas-feiras.
Dois projetos diferentes
Na homilia desta missa, seu oficiante, padre Theobaldo van Zoogel, que é também nosso capelão na Comunidade La Salle Beira desde agosto passado, aproveitou sua breve homilia para refletir sobre as diferenças que caracterizam os projetos dos políticos de hoje e o projeto do Reino, apresentado por Jesus. Muitos dos políticos atuais buscam aparecer e sobrepor-se aos outros como superiores, para serem servidos. E Jesus Cristo, ao contrário, apresenta-se como o grande servidor do Pai e dos homens de todos os tempos, a quem foi enviado para anunciar um projeto de libertação e salvação.
Padre Theo, como gosta de ser chamado e é mais conhecido, é missionário dos Sagrados Corações de Jesus e de Maria. De origem holandesa, já foi missionário em Moçambique antes da independência, e depois por 20 anos no Brasil. No Amazonas atuou alguns anos como formador e coordenador de Pastoral na Prelazia de Tefé. Em 2007, durante seu ano sabático em Portugal, padre Theo escreveu seu livro de memórias missionárias a que deu o belo título ‘Tu me verás pelas costas’ (cf. Ex 33,23). Com ele presenteou no passado mês de abril, no salão da paróquia da Catedral da Beira, os cerca de 50 religiosos do nosso núcleo da Cirm-Conferemo que foram ouvi-lo falar sobre a caminhada de evangelização em Moçambique.
De lembrar que no domingo anterior, dia 10 de outubro, os membros dos SSCC estiveram em festa. Nessa data, em Roma, o papa Bento 16 canonizou, além de outros 4 bem-aventurados, o padre Damião de Veuster, nascido na Bélgica em 1830 e morto de lepra nas ilhas Molokai em 1889, após permanecer 16 anos ali atendendo uma colônia de leprosos. Por isso é mais conhecido na congregação e entre o povo como Damião de Molokai.
Lembrados os 23 anos da morte de Samora Machel
Na passada segunda-feira, 19 de Outubro, foi assinalada em todo o país a passagem do 23º ano da morte trágica do primeiro Presidente de Moçambique independente, marechal Samora Moisés Machel, ocorrida em 1986. Samora Machel morreu nas colinas de Mbuzini, na África do Sul, quando regressava de Mbala, na Zâmbia, em mais uma missão de busca da paz para Moçambique e para a região. Com ele pereceram várias outras personalidades governamentais e diplomatas estrangeiros que integravam a comitiva presidencial. As causas da tragédia de Mbuzini continuam ainda por esclarecer.
Líder carismático, Samora Machel dirigiu a revolução moçambicana após a morte do fundador da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), Eduardo Mondlane, em 1969, e proclamou a independência do país em 25 de Junho de 1975, no majestoso Estádio da Machava, em Maputo. A guerra de desestabilização contra Moçambique, entre Frelimo e Renamo, esta apoiada pelos regimes minoritários da então Rodésia (Zimbabwe) e do ‘apartheid’ na África do Sul, levaram Samora Machel a intensificar as ações diplomáticas de busca da paz para o país. Esta só foi alcançada dia 4 de outubro de 1992, com a assinatura do AGP em Roma, após dois anos de intensas e longas conversações, com forte mediação das Igrejas cristãs.
Viagem a Maputo para compras e passeio
Nos dias 8 e 9 fui junto com os Irmãos Ivo Pavan, Felipe Angst e Roberto Carlos Ramos, na viatura Toyota de Mangunde, até a capital moçambicana. Os dois coirmãos de Mangunde foram comprar mais livros e material desportivo para a escola daquela Missão. O irmão Ivo também comprou mais livros para a EJ23, além de completar sua documentação para a viagem ao Togo e Burkina Faso, no começo de novembro, onde vai participar da reunião dos diretores e responsáveis de Postulado da RELAF. E eu, além de auxiliar nas compras, aproveitei para visitar e me despedir de algumas pessoas amigas em Maputo, especialmente as Irmãs Apóstolas do SCJ, que residem no bairro Laulene, onde atuam na coordenação de duas escolas comunitárias, uma do Ensino Primário e outra do Ensino Secundário.
A viagem da Beira a Mangunde foi cheia de peripécias que ainda não tínhamos vivenciado. Já na tarde de terça-feira, dia 6, Irmão Ivo e eu íamos aproveitar boleia (carona) com uma viatura da Esmabama, que à última hora falhou. Resolvemos então tomar um chapa 100 (tipo van) até Inchope, distante uns 120 km da Beira. Mas esta levou 3,5h para fazer o percurso, que normalmente se faz na metade desse tempo. Chegados em Inchope, às 17h30 conseguimos apanhar a última condução até Muxungue, um caminhão carregado de material de construção. Foi a 1ª vez que viajamos assim, empoleirados em cima de sacos de cimento e pedra brita, junto com meia dúzia de moçambicanos. Durante a viagem, pelo telemóvel, avisamos ao Irmão Domingos Faz-Ver que não precisava nos esperar na estrada de acesso a Mangunde, pois achamos melhor hospedar na casa dos Padres Combonianos em Muxungue. Ali chegamos às 20 horas, após suportar bastante frio em cima do caminhão, cujo motorista teve a gentileza de nos entregar aos nossos hospedeiros. Após uma janta frugal, fomos dormir, pois na manhã seguinte tínhamos de nos levantar às 3h da madrugada para aguardar os irmãos Felipe e Roberto que nesse horário sairiam de Mangunde, o que efetivamente aconteceu. De resto, a viagem de ida e volta a Maputo correu bem, com duração de 10 horas para ir e outras 10 para voltar.
Tanto nos dois dias em Maputo como no sábado e domingo, dias 10 e 11, já em Mangunde, celebramos festivamente o 32º aniversário natalício do Irmão Felipe Angst, que está fazendo um belíssimo trabalho educativo no seu 1º ano em Moçambique. Questionado pelo representante do Provincial em Moçambique sobre “o que muda com os 32?”, respondeu que se percebe cada vez mais amadurecido como pessoa, como educador e como religioso. Viva! Que o bom Deus, Maria e La Salle o conservem assim ainda por muitos anos!
Preparando a volta à pátria
Ao meio-dia dessa segunda-feira recebi e-mail do novo provincial nomeado, Irmão Jardelino Menegat, autorizando o meu regresso ao Brasil. Dizia que ainda vai definir a que comunidade vou pertencer em 2010, mas que conta comigo para reforçar a Pastoral Vocacional na região sul do Brasil, uma das prioridades do seu governo, que inicia em janeiro.
Respondi-lhe que aceitava a indicação, embora tivesse gostado de continuar mais um ou dois anos como missionário em Moçambique. Assim, estou prevendo viajar a São Paulo e Porto Alegre logo depois do Natal, junto com uma das Irmãs Salvatorianas de Chimoio, que vai ao Brasil de férias.
Quem também volta à pátria, e já antes do final de novembro, é meu colega de turma do ‘Jardim da Imaculada’, o Irmão Henrique José Longo, que também esteve pela 2ª vez em Moçambique desde setembro de 2006. Nesse tempo todo foi diretor da Comunidade La Salle Beira, além de representante do Irmão Provincial e presidente da AMEL (Associação Moçambicana de Educadores Lassalistas, fundada em fevereiro de 2007), da qual sou secretário.
Para finalizar, breve mensagem para pensar e agir
Ao longo de nossa vida muitos amigos passam por ela e nos deixam saudades, mas também deixam a recordação de tudo o que foi vivido. É na amizade verdadeira que encontramos a sinceridade, a lealdade, a afinidade, a cumplicidade, a simplicidade, a fraternidade.
Amigos são irmãos que a vida nos deu para caminhar conosco ao longo da nossa jornada espiritual, extrapolando os limites do tempo, continuando quando e onde Deus assim o permitir (S. Bernardelli).
Por hoje era isso. Beijinhos e grande abraço a todas as amigas e amigos, de longe e de perto! Afetuosamente,
Irmão Hugo Bruno Mombach, FSC
Jornalista: Reg. 4065 DRT-RS
Google Talk: hbmom

domingo, 18 de outubro de 2009

Aprendendo com as diferentes experiências da vida

Por que hoje é segunda-feira
Descrever um estado emocional ou a essência de uma vivência é mais fácil através da poesia do que do discurso científico. É difícil descrever cientificamente a saúde mental, mas dizem que Fernando Pessoa (*) fez isso magnificamente neste pequeno poema:
“Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que a minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo…”.
[Este trecho geralmente é atribuído a Fernando Pessoa, mas não é dele. Creio que até pode ser de Augusto Cury, mas não é de Fernando Pessoa.]
A possibilidade de podermos aprender com as diferentes experiências que vamos tendo ao longo da nossa vida, boas e más, é uma das componentes principais da saúde mental. Ser capaz de construir uma identidade própria, segura e diferenciada é uma das aquisições mais importantes do processo psicoterapêutico. Uma outra é aumentar significativamente a nossa capacidade para tolerarmos a frustração e o sofrimento inerente à própria vida. Não significa ficarmos tolerantes com o sofrimento, mas sermos capazes de lidar com ele transformando-o em algo que aumenta a nossa resistência e a nossa capacidade para sermos felizes, como diz Fernando Pessoa:
De tudo só ficam três coisas:
A certeza de que estamos sempre começando.
A certeza de que é preciso continuar.
A certeza de que seremos interrompidos antes de terminar.
Portanto devemos fazer:
Da interrupção um novo caminho.
Da queda, um passo de dança.
Do medo, uma escada.
Do sonho, uma ponte.
Da procura, um encontro.

(Fernando Pessoa)

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Mensagem de incentivo à pro-atividade

Essa msg da Rosana Martins, uma das minhas amigas do Orkut, vale a pena ser partilhada!
Fazer a coisa certa, no momento certo, com atenção e cuidado!
Borboletas
Rosana Martins
Muitas vezes, passamos um longo tempo de nossas vidas correndo desesperadamente atrás de algo que desejamos, seja um grande amor, um emprego, uma verdadeira amizade, uma casa, etc.
Muitas vezes, a vida usa símbolos, acontecimentos que são sinais para que possamos entender que, antes de merecermos aquilo que desejamos, precisamos aprender algo de importante, precisamos estar prontos e maduros para viver determinadas situações.
Se isso está acontecendo na sua vida, pare e reflita sobre a seguinte frase: “Não corra atrás das borboletas. Cuide de seu jardim e elas virão até você”!
Devemos compreender que a vida segue seu fluxo e que esse fluxo é perfeito. Tudo acontece no seu devido tempo.
Nós, seres humanos, é que nos tornamos ansiosos e estamos constantemente querendo ‘empurrar o rio’. O rio vai sozinho, obedecendo o ritmo da natureza.
Se passarmos todo o tempo desejando as borboletas e reclamando porque elas não se aproximam da gente, mas vivem no jardim do nosso vizinho, elas realmente não virão. Mas se nos dedicarmos a cuidar de ‘nosso’ jardim, a transformar o nosso espaço (a nossa vida) num ambiente agradável, perfumado e bonito, será inevitável... As borboletas virão até nós!
Dê o que você tem de melhor e a vida lhe retribuirá!