quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Importância dum bom Projeto de Vida

Essa manhã encontrei uma boa notícia no portal do Colégio La Salle Medianeira de Cerro Largo. Já morei e trabalhei nele em 4 épocas diferentes! Em 1969 comecei como jovem professor, até fins de 1972 (no ano seguinte voltei a POA para iniciar a faculdade de Jornalismo na PUC-RS). Em 1981 fiquei só meio ano (2º semestre), como responsável pelo grupo de juvenistas que havia na época. De 1987 a 1994 voltei a Cerro Largo como animador vocacional na diocese de Santo Ângelo, na época já com mais de 30 paróquias. E após 5 anos de atuação missionária na Beira, Moçambique e dois anos em Zé Doca (noroeste do Maranhão), voltei pela 4ª vez a Cerro Largo, como diretor da Comunidade La Salle (residência dos Irmãos) e animador vocacional na diocese angelopolitana, então já com 40 paróquias!O personagem principal da boa notícia é o Moacir Paulo Orth, um das dezenas de recrutas meus que chegou a ser irmão lassalista! Alegro-me com a boa perfomance do irmão Moacir como professor e formador! Parabéns, Moa! E siga em frente com essa sua competência religiosa e profissional! E também com o seu proverbial bom humor!Aí vai então a boa notícia a que me refiro no início desse post!
Aditivado ENEM promoveu palestra para estudantes
Na noite de 28 de setembro, os estudantes do ADITIVADO (ENEM do Colégio La Salle Medianeira de Cerro Largo, RS) assistiram a uma palestra sobre a importância de compreender e planejar a vida como um projeto. O palestrante, Moacir Orth, ofereceu uma interpretação consistente da complexidade dos tempos pós-modernos e enfatizou a importância de fazer escolhas. A escolha profissional é uma delas, mas não a única: “Escolher o que fazer é apenas uma das decisões a serem tomadas. Como vou ser ou viver e em que vou contribuir para melhorar o mundo são outras decisões que precisam ser consideradas”, disse.
A palestra enfatizou a importância das escolhas e das renúncias: “Quem não renuncia, também não escolhe e, por conseqüência, não se realiza humanamente. Muitas mensagens que chegam até nós dizem que não precisamos renunciar a nada. Isso é enganador”.
Discernir um projeto de vida e assumir seu conjunto de escolhas e renúncias é essencial para trilhar um caminho de realização. Para tanto, a palestra recomendou uma mudança de perspectiva: “Não pense que o mundo foi feito para você. A verdade é que você foi feito para o mundo e isso muda muita coisa: seu projeto de vida deve incluir o mundo e as outras pessoas. Muitos perguntam: o que eu espero da vida. Que tal perguntar: o que a vida espera de mim?”
A conclusão da palestra reforçou a importância da persistência. Nenhum projeto de vida está isento de dificuldades. Quem faz escolhas e aceita as renúncias que elas implicam, tem mais motivos para ser persistente nas adversidades.
Moacir Paulo Orth é religioso lassalista desde 1998. Possui graduação em Filosofia (Unilasalle/Canoas) e Mestrado em Educação (UPS/Roma). Atualmente atua no Colégio La Salle Esteio e na Unilasalle/Canoas.

Belíssimo recado do padre Zezinho, SCJ

Compartilho com os leitores e visitantes do meu blog esta belíssima e oportuna msg do excelente e mundialmente conhecido cantor e comunicador que é o padre Zezinho (José Fernandes de Oliveira), comboniano de Taubaté, SP!
Um homem e uma lanterna
Pe. Zezinho, scj
Aquele homem simples que nem sequer sabia falar tinha uma luz naquela hora e naquele lugar e você não tinha.
Seu carro enguiçou e, se não fosse por ele, você teria que dormir na estrada perigosa.
Mas ele veio todo humilde, falando errado, mas agindo certo, com sua luz salvadora.
Levou você a quem podia consertar seu carro e devolver você ao caminho.
Não fez nenhum discurso: só iluminou sua estrada.
Você era o doutor e ele o iletrado e o inculto.
Mas quem ficou sem luz foi você, não ele.
Quem ficou nas trevas foi você, não ele.
Quem precisou foi você, não ele.
A luz dele salvou você.
Da próxima vez que achar que só você é um iluminado lembre-se daquele homem simples.
Ele também, na hora certa e do jeito certo, iluminou você.
A nosso modo, todos temos as nossas trevas, e a modo deles, os outros têm as suas luzes.
Por isso, dialogue a aprenda sempre.
Você nunca sabe quando vai precisar da luz dos outros.
Quem acha que já tem em casa todas as luzes de que precisa não entendeu a vida.
Nunca seremos iluminadores, se não nos deixarmos iluminar.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Lembrando os bons tempos de antigamente (apenas uns 50 anos atrás)

Onde foi parar o tempo que ganhamos?
Quando eu era criança havia mais terrenos baldios. E menos canais de televisão. E mais cachorros vadios. E menos carros na rua. Havia carroças na rua. E carroceiros fazendo o pregão dos legumes. E mascates batendo de porta em porta. E mendigos pedindo pão velho. Por que os mendigos não pedem mais pão velho?
O Burriquete assustava as crianças. O saco era de estopa. Não havia sacos plásticos, levavam sacolas de palha para o supermercado. E cascos vazios para trocar por garrafas cheias. Refrigerante era caro. Só tomávamos no fim de semana. As latas de cerveja eram de lata mesmo, não eram de alumínio. Leite vinha num saco. Ou então o leiteiro entregava em casa, em garrafas de vidro.
Cozinhava-se com banha de porco. Toda dona-de-casa tinha uma lata de banha debaixo da pia.
O barbeador era de metal, e a lâmina era trocada de vez em quando. Mas só a lâmina. As camas tinham suporte para mosquiteiro.
As casas tinham quintais. Os quintais tinham sempre uma laranjeira, ou uma pereira, ou um pessegueiro. Comíamos fruta no pé. Minhas tias avós tinham fogão à lenha. E compotas caseiras abarrotando a despensa. E chimia de abóbora, e uvada, e pão de casa.
Meus tios avôs fumavam palheiro. Era comum fumar palheiro na cidade; tinha-se mais tempo para picar fumo. Fumo vinha em rolo e cheirava bem.
O café passava pelo coador de pano. As ruas cheiravam a café. Chaleira apitava.O que há com as chaleiras de hoje que não apitam?
As lojas de discos vendiam long plays e fitas K7. Supimpa era ter um três-em-um: toca-disco, toca-fita e rádio AM (não havia FM). Dizia-se ‘supimpa’, que significa ‘bacana’. Pois é, dizia-se ‘bacana’, saca? Os telefones tinham disco. Discava-se para alguém. Depois, punha-se o aparelho no gancho. Telefone tinha gancho. E fio. Se o seu filho estivesse no quarto dele e você no seu escritório, você dava um berro pra chamar o guri, em vez de mandar um e-mail ou um recado pelo MSN.
Estou falando de outro milênio, é verdade. Mas o século passado foi ontem! Isso tudo acontecia há apenas 20 ou 25 anos, não mais do que o espaço de uma geração.
A vida ficou muito melhor. Tudo era mais demorado, mais difícil, mais trabalhoso.
Então por que engolimos o almoço?
Então por que estamos sempre atrasados?
Então por que ninguém mais bota cadeiras na calçada?
Alguém pode, por favor ,me explicar onde foi parar o tempo que ganhamos?

sábado, 26 de setembro de 2009

Advogados espertinhos

Olá, amigas e amigos!
Partilho com vocês boas anedotas de advogados. Elas me foram repassadas pelo ex-colega lassalista Paulo Bernardi, de Florianópolis-SC. Divirtam-se e passem pra diante!
Anedotas de advogados
Morrendo
O advogado, no leito da morte, pede uma Bíblia e começa a lê-la avidamente. Todos se surpreendem com a conversão daquele homem ateu, e uma pessoa pergunta o motivo.
O advogado doente responde:
- Estou procurando alguma brecha na lei.
Bebida
Dois advogados saem do escritório cansados... Com a gravata semi-aberta, o cigarro no canto da boca depois de um dia estafante de trabalho, um vira para o outro e pergunta:
- Vamos tomar alguma coisa?
O outro arregala os olhos empolgado e responde:
- Vamos! De quem???
Perguntas
O sujeito chega para um amigo, advogado e diz:
- Quanto você cobra para me responder duas perguntas?
- Quinhentos reais! Qual é a segunda?
Pai e filho
Dois advogados, pai e filho, conversam:
- Papai! Estou desesperado. Não sei o que fazer. Perdi aquela causa!
- Meu filho, não se preocupe. Advogado não perde causa. Quem perde é o cliente!
Juntos
Dois advogados, sócios em um escritório, saem juntos e vão almoçar. Já no meio da refeição, um vira para o
outro e reclama:
- Puxa vida, esquecemos de trancar o escritório!
E o outro responde:
- Não se preocupe, estamos os dois aqui.
Absolvido
Num julgamento o Juiz pergunta ao réu:
- Como o senhor matou sua esposa?
- A chifradas, meritíssimo!
- Absolvido! Legítima defesa.
Na faculdade
Aluno de Direito ao fazer prova oral:
- O que é uma fraude?
- É o que o senhor, Professor, está fazendo, responde o aluno.
O professor fica indignado:
- Ora essa, explique-se.
Então diz o aluno:
- Segundo o Código Penal, comete fraude todo aquele que se aproveita da ignorância do outro para prejudica-lo.
No ar
O avião estava com problemas nos motores e o piloto pediu às comissárias de bordo para prepararem os passageiros para uma aterrissagem forçada.
Depois, ele chama uma atendente para saber se tudo está bem na cabine e ela responde:
- Todos estão preparados, com cinto de segurança e na posição adequada, menos um advogado, que está entregando o seu cartão aos passageiros!
Pessoas diferentes
Certo dia estavam dois homens caminhando por um cemitério quando se depararam com uma sepultura recente. Na lápide lia-se: ‘Aqui jaz um homem honesto e advogado competente’. Ao terminar a leitura, um virou-se para o outro e disse:
- Desde quando estão enterrando duas pessoas na mesma cova?
Diferenças
Sabe qual a diferença entre juízes de primeira instância e os de segunda?
Os primeiros pensam que são Deus... Os outros já têm certeza!!!
Atropelamento
Dois trabalhadores estavam caminhando pelo acostamento da Via Dutra, voltando de uma indústria onde haviam trabalhado duro o dia inteiro, quando um advogado, que vinha a toda velocidade no seu carro importado, atropela os dois. Um deles atravessou o pára-brisa e caiu dentro do carro do advogado, enquanto o outro voou bem longe, a uns dez metros do local do atropelamento.
Três meses depois, eles saíram do hospital e, para surpresa geral, foram direto para a cadeia...
Um, por invasão de propriedade privada e o outro por se evadir do local do acidente.

Aprendendo com as crianças espertas

Parecem anedotas, mas contêm muita sabedoria! Partilho o que recebi essa manhã por e-mail dum grande amigo e companheiro de jornada lassalista, o Paulo Bernardi, natural de Concórdia mas atualmente residindo em Florianópolis, capital de Santa Catarina. Divirtam-se e aprendam!
Com crianças não se discute
Havia na revista ‘Pais e Filhos’ um espaço do famoso Pedro Bloch com coisas engraçadas que as crianças diziam. Veja algumas.

1. Uma menina estava conversando com a sua professora... Esta disse que era fisicamente impossível que uma baleia engula um ser humano porque, apesar de ser um mamífero muito grande, a sua garganta é muito pequena. A menina afirmou que Jonas foi engolido por uma baleia. Irritada, a professora repetiu que uma baleia não poderia engolir nenhum ser humano; era fisicamente impossível. A menina, então disse:
- Quando eu morrer e for ao céu, vou perguntar a Jonas.
A professora lhe perguntou:
- E o que vai acontecer se Jonas tiver ido ao inferno?
A menina respondeu:
- Então é a senhora que vai perguntar.

2. Uma professora de creche observava as crianças de sua turma desenhando. Ocasionalmente passeava pela sala para ver os trabalhos de cada criança. Quando chegou perto de uma menina que trabalhava intensamente, perguntou o que desenhava. A menina respondeu:
- Estou desenhando Deus.
A professora parou e disse:
- Mas ninguém sabe como é Deus.
Sem piscar e sem levantar os olhos de seu desenho, a menina respondeu:
- Saberão dentro de um minuto.

3. Uma honesta menina de sete anos admitiu calmamente a seus pais que Luís Miguel havia lhe dado um beijo depois da aula.
- E como aconteceu isso? – perguntou a mãe assustada.
- Não foi fácil, admitiu a pequena senhorita, mas três meninas me ajudaram a segurá-lo.

4. Um dia, uma menina estava sentada observando sua mãe lavar os pratos na cozinha. De repente, percebeu que sua mãe tinha vários cabelos brancos que sobressaíam entre a sua cabeleira escura. Olhou para sua mãe e lhe perguntou:
- Porque você tem tantos cabelos brancos, mamãe?
A mãe respondeu:
- Bom, cada vez que você faz algo de ruim e me faz chorar ou me faz triste, um de meus cabelos fica branco.
A menina digeriu esta revelação por alguns instantes e logo disse:
- Mãe, e por que TODOS os cabelos de minha avó estão brancos?

5. Um menino de três anos foi com seu pai ver uma ninhada de gatinhos que acabaram de nascer. De volta à casa, contou com excitação para sua mãe que havia gatinhos e gatinhas.
- Como você soube disso? – perguntou a mãe.
- Papai os levantou e olhou por baixo – respondeu o menino. – Acho que ali estava a etiqueta.

6. Todas as crianças haviam saído na fotografia e a professora estava tentando persuadi-las a comprar uma cópia da foto do grupo.
- Imaginem que bonito será quando vocês forem grandes e todos digam: ‘Ali está Catarina, é advogada’, ou também: ‘Este é o Miguel. Agora é médico’.
Ouviu-se uma vozinha vinda do fundo da sala:
- E ali está a professora. Já morreu!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Descontraindo!... boas adivinhas

O que é? o que é?
1. O que é um cigarro de maconha feito com papel de jornal? – Baseado em fatos reais.
2. Qual é o fim da picada? – Quando o mosquito vai embora.
3. O que são dois pontos pretos no microscópio? – Uma blacktéria e um pretozoário.
4. Qual é a comida que liga e desliga? – O Strog-ON-OFF. (Essa é d+!)
5. Como se faz para ganhar um Chokito? – É só colocar o dedito na tomadita. (Muito boa!...)
6. Qual o vinho que não tem álcool? – O vinho de Codorna.
7. O que é que a banana suicida falou? – Macacos me mordam.
8. Qual é o doce preferido do átomo? – Pé-de-moléculas.
9. O que é uma molécula? – É uma meninola muito sapécula.
10. Como o elétron atende ao telefone? – Próton! (Boa!...)
11. O que um cromossomo disse para o outro? – Oh! Cromossomos felizes!
12.Como as enzimas se reproduzem? – Fica uma enzima da outra. (Que prático!)
13.Qual é a parte do corpo que cheira bacalhau? –O nariz. (Pensou que fosse outra coisa, né?!)
14.O que é um ponto marrom no pulmão? – Uma brownquite. (Boa, boa!)
15.O que é um pontinho vermelho no meio da porta? – Um olho mágico com conjuntivite. (hahaha!... boa!)
16.O que o canibal vegetariano come? – A planta do pé, a batata da perna e a maça do rosto. (apelação, hein!).
17. O que o espermatozóide falou para o óvulo? – Deixa eu morar com você porque a minha casa é um saco. (Boa essa!)
18. Por que a vaca foi para o espaço? – Para se encontrar com o vácuo. (Muito boa!...)
19.Por que as estrelas não fazem miau? – Por que Astro-no-mia.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Boletim nº 41 - Mobilização Global "Hora de Acordar"

Comunicando de Moçambique / 41
Manga Chingussura, Cidade da Beira, aos 22 de Setembro de 2009.
Olá, estimados Irmãos, familiares, amigas e amigos no Brasil e alhures!
O dia de ontem, segunda-feira, 21 de setembro, marcou o início da Primavera nos países do Hemisfério Sul do nosso Planeta Terra. Entre eles se encontram nosso Brasil e Moçambique.
A data serviu para diversas manifestações em várias partes do mundo. E aqui na Beira não ficamos de fora. Atendendo apelo da ‘avaaz.org’, organizei uma mobilização envolvendo alunos, professores e funcionários da Escola João 23, tanto da manhã como da tarde.
Para quem não sabe, ‘avaaz.org’ é uma organização independente sem fins lucrativos que visa garantir a representação dos valores da sociedade civil global na política internacional em questões que vão desde o aquecimento global até a guerra no Iraque e direitos humanos. Avaaz não recebe dinheiro de governos ou empresas, e é composta por uma equipe global sediada em Londres, Nova York, Paris, Washington DC, Genebra e Rio de Janeiro. Avaaz significa ‘voz’ em várias línguas européias e asiáticas.
Avaaz tem sua atuação mais forte centrada na Internet. No e-mail que recebi essa noite da equipe que organizou a mobilização, eles pediam um relato e fotos da manifestação que coordenei ontem na EJ23. Então aproveito para enviar esse relato também a meus amigos do “Comunicando de Moçambique”, além de postá-lo no meu blog (ver endereço abaixo).

Relato da mobilização realizada na Cidade da Beira, Moçambique
Para o bom êxito da mobilização na Beira, pude contar com a preciosa e pronta colaboração de alguns professores, alunos e funcionários da Escola João 23. Referida mobilização foi pensada por mim no final de semana, mas apenas encaminhada nas primeiras horas da segunda-feira, 21 de Setembro, com a chegada dos primeiros integrantes da grande Comunidade Educativa Lassalista da EJ23 da Manga Chingussura, no 15º Bairro da Cidade da Beira.
Como a escola funciona durante o dia em dois turnos – de manhã da 7ª à 12ª classes, e de tarde da 1ª à 6ª classes –, a mobilização foi realizada no momento do recreio da manhã (às 10h15) e da tarde (às 15h25), logo que os alunos terminaram o seu lanche. Mas já antes do início das aulas, às 7h e 13h15, na concentração dos alunos e professores que acontece nas segundas, quartas e sextas-feiras, a mobilização foi por mim brevemente anunciada, com o convite de participar quem o desejasse (a mobilização não foi uma atividade obrigatória).
A mobilização consistiu no plantio de duas mudas de árvore de sombra: na parte da manhã o plantio foi coordenado pelo prof. Cipriano Parafino, coordenador das Técnicas Agro-Pecuárias da EJ23; e na parte da tarde pelo jardineiro da escola, o jovem Alberto Bulande, rodeado de grande número dos alunos pequenos. Pelo serviço de som da escola, a mobilização toda, que não passou de 15 minutos, foi coordenada por mim. Enquanto era feito o plantio da muda, fui explicando no microfone os objetivos do ato e vincando a necessidade de cada qual cuidar das mudas que estavam sendo plantadas, para daqui a poucos anos muitas outras pessoas poderem usufruir da sua sombra benéfica.
Terminei a minha fala pelo serviço de som com o seguinte apelo:
“Para que essas mudas de árvore possam crescer bem, será preciso alguns cuidados, tais como:
· Regar todos os dias as plantas, para que não murchem, sequem e acabem morrendo.
· Cuidar para que não sejam machucadas nas suas raízes, galhos e folhas.
· Construir uma pequena proteção ao seu redor, para que não sejam facilmente pisadas.
· Chamar atenção de algum colega que, por distração, as machucar.
O respeito à Natureza e às plantas começa em nossa casa e continua na escola. Por isso, o compromisso é de cada pessoa e de todos nós, alunos, professores, funcionários e freqüentado-res do espaço físico da Escola João 23.”
Por hoje era isso. Abraços e beijinhos a todas as amigas e amigos!

Irmão Hugo Bruno Mombach, FSC
Jornalista: Reg. 4065 DRT-RS
E-mail: hbmom47@gmail.com
Blog: http://www.hbmom47.blogspot.com
Orkut: irmao.hugo.mombach
Google Talk: hbmom
Yahoo Messenger: hmombach
MSN: hbmom47@hotmail.com

sábado, 19 de setembro de 2009

Pessoas bem educadas não gritam

Hoje compartilho um bom artigo do cônego mineiro José Vidigal de Carvalho, intitulado "a boa educação", com data de 15/09/2009.
A boa educação
Ser sinal e instrumento do espírito, eis a missão fundamental do corpo humano. Várias ações da alma e do corpo se implicam mutuamente como fenômenos concomitantes. Aliás, já se diagnosticou o desrespeito, em nossos dias, tão acentuado no relacionamento entre pessoas, pelo desleixo com um ritual que, em priscas eras, era altamente formativo. Hoje se fulmina facilmente o semelhante com a protérvia do menoscabo. César Netto vazou numa frase fagulhante a importância da cortesia e do urbanismo: “Polir os costumes é exercer uma função de alta benemerência”. E na feliz expressão de Jean Bergès: “O gesto é uma ponte estendida em direção a outrem”.
Com efeito, a postura correta, o respeito aos outros, a capacidade de interessar-se, o desejo de não ofender, o impulso, o calor, o entusiasmo, eis as molas da motricidade, traços da personalidade sadia que provocam, encorajam e sustentam a atividade, conferindo-lhe, ao mesmo tempo, certa forma dinâmica e representando o fim a atingir como sendo desejável e capaz de promover o bem-estar social. Novos brigões e espadachins, os quais, antigamente, alardeavam a destreza de seu florete e suscitavam, para tanto, agravos e injúrias, hoje aparecem sob outra forma e são os que se blasonam de seus despautérios, contestando autoridades ou fazendo de seus veículos motorizados armas que matam, arrasam, trucidam ou, mesmo gritando, incomodando as pessoas. Aliás, seja dito que gente bem educada não grita. Nas estradas, e o que é pior ainda, nas ruas das vilas e cidades, atitudes impensadas de jovens desabridos, colocando em risco vidas preciosas, numa belicosidade que faria inveja aos bárbaros e ofendendo os ouvidos alheios com alarido selvagem e palavrões indignos de quem vive no século XXI.
É de se lamentar que não pese sobre tais pessoas a manopla acerada da justiça, pois até os pais e mestres, recalcitrantes ante comportamento tão indigno, deveriam levar a sério sua tarefa, tutelando e resguardando a dignidade dos filhos e o direito dos outros. Existe como que uma sedução insinuante na má conduta, presa nos lúgubres tentáculos de um ativismo condenável. Muitos são os que se afoitam à agressão física, após atropelar todas as regras do urbanismo. Busca de fortes emoções que arriscam a própria existência e o bem-estar geral. Cumpre uma regeneração que só uma boa educação fará surgir.
Faz-se mister instituir novamente o magistério do bom tom, a alta escola da civilidade, da polidez, de usos menos selvagens e deprimentes, eivados de brusquidão. Precisão imediata de se depurar os gestos, suavizando e aprimorando a apresentação em público. Retorno ao donaire dentro de casa e das escolas. Até na linguagem, uma volta a expressões mais ataviadas, envoltas na pulcritude da candura e da simplicidade. Revisão urgente contra a bruteza e a truculência, à algazarra. Não se preconiza, é óbvio, uma etiqueta artificial ou normas postiças, vazias em si mesmas, sintomas de medo e falsidade. Seria grave erro endeusar de fausses grâces, la minauderie, l’affeterie, la fausse dignité, la fausse modestie, la fausse pieté, la fausse douleur da grã-finagem fora de moda, ademanes condenados pelos próprios franceses. (Nota: segue a tradução dessas palavras em francês do cônego Vidigal, para quem não estudou e não entende a bela língua do grande poeta francês Victor Hugo: falsas formosuras/belezas, os requebros ou denguices, a presunção, a falsa dignidade, a falsa modéstia, a falsa piedade, a falsa dor da grã-finagem... ).
O problema é o abandono acintoso das leis do cavalheirismo, que é índice de uma delicadeza cordial que se extravasa no acatamento, cheio de sentido, e em outras posturas merecedoras de encômios. Não se pode menoscabar a influição valorativa dos esquemas corporais e suas belezas simbólicas. São formas, limites, qualidades em consonância com modelos em vista a uma sintonia social. Daí a moderação, a reserva, a elegância que embelezam o trato mútuo. Como foi dito acima, pessoas bem educadas não gritam!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Boletim nº 40, de 17 Set 2009

Comunicando de Moçambique / 40
Manga Chingussura, aos 17 de Setembro de 2009.
Olá, estimados Irmãos, familiares, amigas e amigos no Brasil e alhures!
Já na metade do mês da Bíblia e da Primavera, estou chegando com uma notícia nova e uma mais velha sobre nosso trabalho apostólico-educativo em terras moçambicanas.
Temos novo Provincial nomeado em Porto Alegre
“Olá, caro irmão Jardelino! Hoje madruguei de novo: acordei cedo e, como não consegui mais pegar no sono, levantei, me arrumei e vim ver alguma novidade na net... e encontrei a boa notícia há bom tempo esperada: a sua nomeação para nosso superior provincial de POA de janeiro de 2010 até a constituição da nova província unificando POA-SP-CH... Os meus melhores cumprimentos pela confiança dos nossos superiores e da maioria dos irmãos na sua pessoa! Logo mais, às 5h30, teremos missa em nossa capela da “casa generalícia” daqui, com padre Teodoro van Zoogel, dos Sagrados Corações... nela vamos ter como intenção maior louvar a Deus pela sua nomeação e suplicar por uma “boa governação”, como falam os moçambicanos! Bem haja! Grande abraço!”
Esse o teor do e-mail que enviei esta manhã ao Irmão Jardelino Menegat, cumprimentando-o pela nomeação como provincial da nossa Província Lassalista de Porto Alegre a partir de janeiro de 2010. Uns 15 minutos mais tarde, irmão Jardelino me respondeu pelo Skype nos seguintes termos:
“Bom dia para você! Para mim ainda é boa noite! Estou aqui em Manaus tentando adiantar compromissos pendentes. Agradeço seus votos e orações para que possa fazer um bom governo. (...) Na fé, que é nosso espírito, recebi a nomeação para Irmão Provincial da Província Lassalista de Porto Alegre como mais um sinal da vontade de Deus em minha vida, mais um desafio a enfrentar e um renovado convite para colocar-me a serviço dos irmãos, dos formandos e de nossos colaboradores lassalistas. Um abraço!”

Irmão Lúcio Pauli veio reforçar nosso “time missionário”
Desde quarta-feira da semana passada, dia 8 de setembro, o irmão Lúcio Pauli está de novo conosco nessa nossa missão lassalista em Moçambique. Ele veio acompanhado pelo irmão João Lando, secretário da Província, que assim aproveitou para rever a Escola João 23 e alguns professores do tempo em que atuou aqui (2000-01). Faz 10 anos que irmão Lúcio já tinha trabalhado aqui como ecônomo da EJ23 e morando na Comunidade do Noviciado, de 1997-99. De tarde e no dia seguinte o acompanhei na visita às dependências da EJ23, onde reencontrou ainda vários professores e funcionários do seu tempo. Também ficou muito admirado das melhorias introduzidas ao longo desse tempo. Nos dias seguintes já pegou da enxada e “se mandou” pra horta plantar as sementes de diversas verduras e frutas que trouxe do Brasil. E esta semana já começou a atender no “telônio” do irmão Ivo Pavan, diretor administrativo da EJ23, que esteve 4 dias em Maputo (voltou ontem de noite, de machimbombo) para renovar seu passaporte junto à embaixada brasileira. E nesse final de semana irmão Lúcio vai conhecer a bela Missão de Mangunde, a convite do seu grande amigo e companheiro de batalhas no norte do Brasil (Ananin), irmão Felipe Angst.
Pré-postulante faz estágio educativo-pastoral em Mangunde
Nosso pré-postulante Francisco Luciano está toda esta semana convivendo com os irmãos da Comunidade La Salle Mangunde. Além de conviver com os irmãos nos diversos momentos comunitários, ele passou em todas as turmas da 9ª à 12ª classes da Escola São Francisco de Assis para transmitir seu testemunho vocacional. Amanhã, sexta-feira, ele vai com os 3 Irmãos de Mangunde até a Missão de Machanga. Os irmãos de Mangunde vão encerrar o programa de formação continuada dos professores realizado ao longo do ano, e o Francisco terá contato com os alunos maiores da Escola Santa Teresinha.
Era para o Francisco ter ido a Mangunde em maio, com o seu colega de então, Eurico Livinte. Mas devido a uma pequena cirurgia de hérnia a que foi submetido uma semana antes, isso não foi possível. Com o desligamento do postulante Eurico, o Chico acabou ficando sozinho em nossa casa de formação.
Para o ano próximo temos esperança de termos até meia dúzia ou mais de novos pré-postulantes. E a previsão é de o Francisco seguir, no final de agosto de 2010, ao Togo, junto com mais alguns colegas, para o ano de Postulado em Togoville. E em 2011 seguirão para o Noviciado francófono em Bobo Diolasso, capital de Burkina Faso, com duração de dois anos.
Voluntárias portuguesas deixaram saudades e ótima impressão
Já faz duas semanas que as 3 voluntárias portuguesas voltaram para sua terra, Barcelos. Elas se despediram da Beira no dia 31 de agosto, segunda-feira, tendo viajado do aeroporto da Beira a Maputo pelas 20h30, de Maputo a Lisboa à meia-noite e meia, de Lisboa ao Porto às 13h30 de terça-feira, dia 1º de setembro, e de Porto a Barcelos via rodoviária às 15 horas.
As professoras Diana Ferreira, Joana Sousa Cunha e Paula Lopes passaram 3 semanas na Missão de Machanga, em contato com os professores e alunos da Escola Santa Teresinha do Menino Jesus. Como informei no boletim nº 38 (dia 18/08), elas chegaram de Lisboa (Portugal) a Beira (Moçambique) no domingo, dia 26 de Julho. Além de professoras no Colégio La Salle de Barcelos, estão ligadas à SOPRO, uma ONGD (organização não-governamental para o desenvolvimento) portuguesa com sede em Barcelos e atuação em diversas partes do mundo.
A 1ª e a 5ª semana da sua estada elas passaram na Beira, onde mantiveram contato com grupos de alunos da EJ23, passeios pela cidade e bons momentos de convivência com os irmãos da casa central e do postulado. Em resposta a notícias da Beira que lhes enviei por e-mail anteontem, dia 15, a Joana escreveu, em nome da Comunidade DiJoPa (Diana, Joana e Paula), entre outras coisas:
“É simplesmente muito, mas mesmo muito bom ouvir notícias desse lado... Como certamente compreenderá, após a vivência de 5 semanas em Moçambique, o regresso a Portugal não é fácil. E não o é por várias razões: é o chegar e ter que “reaprender” o modo como as coisas funcionam em Portugal, um bocadinho diferente do que funcionam em Moçambique; é o contar das experiências vividas e sentidas, sendo sempre muito difícil verbalizar o muito que vivemos e sentimos; é o ter que entrar rapidamente no ritmo frenético que se vive em Portugal; é o relativizar muito daquilo que até aqui era importante e fundamental nas nossas vidas.
“Mas naturalmente que o voltar a Portugal também tem coisas muito boas. A viagem de regresso correu bem, apesar de o voo ter saído uma hora mais tarde do que o previsto de Maputo a Lisboa. A viagem correu bem, entre o dormir e o ver filmes... só a Diana é que não conseguiu dormir, e viu 4 ou 5 filmes seguidos... foi um luxo!
“E depois foi-se dando (e continua-se a dar) o reencontro com as famílias, os amigos, os colegas e com o ‘mundo em geral’. Entretanto, a vida comunitária a três vai continuando com episódios tipo: um chá para compilar as fotos que ainda faltavam; um testemunho junto de um grupo de escoteiros que parte estes dias por um período de uma semana para são Tomé; um jantar com os amigos para ver as fotos de Moçambique e partilhar / contar as experiências; e uma “tarde de Domingo com um passeio em Família. E hoje será noite cultural da comunidade missionária juntamente com mais alguns amigos.
“Esperamos sinceramente que tudo corra pelo melhor pela Beira e pelas Missões, e pedimos que envie beijinhos nossos a toda a comunidade dos Irmãos”.

Muito amor equivale a muito perdão
Para concluir esse meu boletim nº 40, deixo uma mensagem a partir do evangelho de hoje (Lc 7, 36-50): “A salvação está no perdão de Deus, perdão preparado pela fé, produzido pelo amor e confirmado na paz”.
Por hoje era isso. Talvez no final do mês ou início de outubro envio novas notícias. Abraços e beijinhos a todos os amigos e amigas!

Irmão Hugo Bruno Mombach, FSC
Jornalista Reg. 4065 DRT-RS

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Boletim 39 de 15 set 2009, festa de Nª Srª das Dores

Comunicando de Moçambique / 39
Manga Chingussura, aos 15 de Setembro de 2009.
Olá, estimados Irmãos, familiares, amigas e amigos no Brasil e alhures!
Já na metade do mês da Bíblia e da Primavera, estou chegando com uma notícia nova e uma mais velha sobre nosso trabalho apostólico-educativo em terras moçambicanas.
Experiência inesquecível nas escolas da Esmabama
Ontem de manhã voltei a Beira de Mangunde, onde estive desde quinta-feira à tardinha. Às 18h orientei estudo com os professores sobre “como funciona o processo da comunicação humana no processo do ensino-aprendizagem”, a convite do meu “melhor recruta da região missioneira do RS, Brasil”. Na sexta-feira de manhã acompanhei os irmãos Felipe Angst e Roberto Carlos Ramos com a irmã Mauren (jovem religiosa comboniana costarriquenha), e os 40 alunos da Escola Agrária de Mangunde até a Missão de Estaquinha. Viajamos em 3 carros para uma integração programada com os alunos das escolas agrárias de Mangunde, Estaquinha e Barada.
De manhã fui conhecer/rever as diversas instalações da Missão São José de Estaquinha, como os dormitórios dos alunos internos, a escola, a “machamba” (horta escolar) e a casa paroquial, desde o ano passado ocupada por dois padres diocesanos moçambicanos. De tarde assisti com o irmão Felipe e alunos internos a partida de futebol entre as escolas agrárias de Mangunde e Estaquinha. Mesmo com o reforço do irmão Roberto Carlos, o placar final de 0x2 foi desfavorável a Mangunde. De noite orientei com os professores da Escola São José de Estaquinha o mesmo trabalho já feito em Mangunde e Machanga (dia 22/8). Depois da janta ainda viajamos até Barada, aonde chegamos pelas 10h30 da noite e passamos o sábado e o domingo.
Sábado, das 8h às 11h, desenvolvi meu programa com os professores da Missão onde vivi e trabalhei por 10 meses há 10 anos atrás (em 1999), com os 3 primeiros irmãos lassalistas moçambicanos. Terminado o trabalho com os professores, fui junto no passeio à praia de Nova Sofala, distante uns 15 km da Missão, onde visitamos uma mesquita muçulmana e a praia onde anos atrás estava construída uma fortaleza, levantada pelos portugueses muitos séculos atrás. De tarde ficamos em casa descansando e depois das 16h acompanhamos o clássico entre escola agrária de Mangunde e Barada, que terminou em 2x2, mas com sabor de vitória para Barada, que conseguiu empatar no último minuto do jogo, já ao escurecer...
Domingo de manhã, após a missa das 7 horas “da madrugada” e do “matabicho” (café da manhã), fomos visitar com os alunos da Escola Agrária o santuário muçulmano, E para arrematar, nos dirigimos à praia de Nova Sofala para um bom banho de mar. Foi muito legal! Os alunos adoraram! A maioria dessas “crianças” ainda não tinha visto o oceano, muito menos entrado em suas águas salgadas para se banhar. Algumas meninas chegaram a perguntar à irmã Mauren se não era perigoso entrar, por causa dos crocodilos! A orientadora da Escola Agrária de Mangunde teve que informa-las que crocodilos só se encontram em água de rios; em alto-mar podem-se encontrar tubarões, mas nunca na praia...

Novos livros para a Biblioteca da EJ23
Na manhã do passado dia 8 de Agosto, um sábado, aconteceu encontro dos pais e/ou encarregados de educação dos alunos da EJ23, na cantina da escola. A reunião teve 3 momentos diferentes: para começar, breve momento espiritual de oração, quando foi tocada no serviço de som a ‘Prece pela Família’, canção do compositor e cantor brasileiro padre Zezinho, dos dehonianos de Taubaté-SP; em seguida foram apresentados os hóspedes italianos que tinham vindo no dia 29 de julho para conhecer os alunos carentes bolseiros da ANPIL (amigos na promoção internacional lassalista) do Instituto Gonzaga de Milano (Milão), bem como uma amostra dum grupo de alunos que estão a aprender karatê; e para terminar, na respectiva sala de aula de cada uma das cerca de 50 turmas, os professores regentes fizeram a entrega das notas do 2º bimestre letivo aos pais e/ou encarregados de educação.
À margem desse programa, orientado pelo diretor da EJ23, irmão Armando Manuel, no relvado em frente à cantina estava patente uma exposição de mais de uma centena de novos livros adquiridos para a Biblioteca da escola. A compra desses novos livros, entre manuais didáticos, literatura e dicionários ou pequenas enciclopédias, reunindo cerca de 500 unidades, foi feita em diversas livrarias de Maputo na penúltima semana de Julho pelos irmãos Felipe Angst e Roberto Carlos Ramos (de Mangunde), Henrique Longo e Ivo Pavan (da Beira). No começo do próximo ano esse material será passado para o acervo da Biblioteca, para consulta e leitura dos alunos e professores da EJ23.
Segundo informação obtida junto ao diretor administrativo da EJ23 e coordenador desse projeto, Irmão Ivo Pavan, esta é apenas uma terça parte do material a ser adquirido para a melhoria do acervo da nossa biblioteca. Referido projeto é financiado pela CEI (conferência episcopal italiana), em parceria com a Província Lassalista de Porto Alegre e a AMEL. O mesmo vai beneficiar também a biblioteca da Escola São Francisco de Assis da Missão de Mangunde, situada a cerca de 280 km da Cidade da Beira.
Irmão Hugo Bruno Mombach, FSC
Jornalista Reg. 4065 DRT-RS